Wellington Souza
Texto
Wellington Souza
Publicado por
Selo Blozine
Sobre o autor:
Paulistano, mas morou também em Ribeirão Preto, onde cursou economia na Universidade de São Paulo. Hoje, reside novamente no bairro em que nasceu. Participou das antologias do concurso Nacional de Contos da Cidade de Porto Seguro e do Poetas de Gaveta/USP. Escreve poemas, contos, crônicas e ensaios literáios em um blog (Hiper-link), na revista digital SAMIZDAT e no portal Sociedade Literária. "Escrever é um modo de ser outro ser".
APRESENTAÇÃO
O homem, aos poucos, retorna à condição nômade. A invensão da invensão e a velocidade acelerada da utilização de técinicas em todos os setores (até nas artes) da vida cotidiana nos dão a impressão de que toda Terra é nova.
“A oferta cria sua própria demanda”.
Plano de Previdência Privada, Clubes de Investimento, Seguro de Saúde, Seguro Desemprego, Convênio Médico, Instituições de Ensino Infantil e toda gama de instituições e empresas privadas terceirizam nossas decisões de investimento que a Liverdade assegurava. “We can”. Então, o futuro “seguro”, nos preocupamos em “viver a vida**” e não sabemos fazer isso.
Neste momento em que nós, a demanda, o querer, saturamos há a crise produtiva, o colapso, o crash. Este momento também expõs nossa fragilidade animal, pois há estranhasa quanto a veracidade da realidade que criamos (ou absorvemos).
As síndromes* saltam e nos rebatem em surtos. É neste contexto de incertezas que a maioria desses poemas
foram compostos. Não pretendo ajudá-los a entender o mundo ou dá-los um norte nestes moemntos de turbulência, espero somente confortá-los com certeza de que outro ser humana entrou em ressonância com este processo e conseguiu registrá-lo aqui.
Wellington Souza
São Paulo, 2009
0 blozinadas:
Postar um comentário